domingo, 2 de novembro de 2008

Rosa dos ventos

Enfim, alguma cor

Enfim, cansei das janelas e, na dúvida, fui conferir mesmo se era tudo cinzento ou se havia alguma cor do outro lado do vidro. Frustrei-me. Tudo cinza. Sentei-me em um banco, com um quê de desapontamento, mas que não chegava a tanto. Era mais como uma indiferença que doía. Uma dor cinza (ora, quanto cinza!).
Olhando aquele retrato em preto e branco a minha frente, reparei que surgia um ponto colorido nele. Olhei melhor. Dois pombinhos conversavam tranquilamente, me ignorando. Atentei à conversa deles.

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